sexta-feira, 1 de julho de 2016

QUANDO UMA ESTRELA BRILHA

Terceiro gol do Brasil contra a Suécia, na goleada de 7 x 1 em pleno Maracanã, Copada do Mundo de 1950 (gol de Chico). Fotografia: Folhapress.


29 de junho de 2015
QUANDO UMA ESTRELA BRILHA
Há alguns meses uma estrela andava apagada, quase sem luz.
De um futebol altamente competitivo, passou a fazer jogos modestos, aceitando o papel de coadjuvante nas partidas. Ora reclamando de sua solidão em campo. Ora baixando a cabeça frente a má fase.
Um isolamento imposto. Coisa do futebol e de suas panelas.
Mas estrelas tem brilho próprio e não se apagam facilmente.
Suave em campo, é um jogador que me lembra em muito o jeito de jogar do Danilo (do meu amado Corinthians). Esconde a bola. Parece lento. Inteligente.
E acima de tudo, mortal vindo do fundo.
Talvez seja isso.
Talvez a resposta para esse período sem luz esteja no fundo.
Um fundo que por algum tempo deixamos de usar.
Então, chego a conclusão que o brilho dessa estrela não havia se apagado, mas sim neutralizado pelo esquecimento.
Neste fim de semana quis brilhar, e brilhou.
Aceso, fez dois gols.
Com a perna esquerda, sua perna ruim, Encontrou a trave. Lance que lhe tirou o sono.
Sempre silencioso, do fundo, criou,
uma,
duas,
três, uma infinita série de condições de gol.
Voltou a brilhar, a irradiar o campo.
Dizem que estrelas brilham por muito tempo.
Assim espero.

Nenhum comentário:

Postar um comentário