segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O INVISÍVEL


29 de agosto de 2015


No futebol existe uma figura que flutua.
Isso mesmo, não é devaneio. No futebol existe uma peça do jogo que literalmente flutua para que os demais joguem.
Esse jogador tem a incumbência de jogar por detrás do meio campo adversário. No espaço vazio, onde volante algum ousaria jogar, temeroso de deixar a costa desguarnecida.
É essencial no balanço de marcação. Nos campos é conhecido como o "dobra", o atleta que corre entre os laterais e os marcadores de meio, sempre à sobra.
Geralmente as jogadas iniciam em seus pés.
É o tradicional toca e vai.
Não é uma posição fácil de se jogar. Exige além do físico, um controle altíssimo do Ego.
Pois essa peça não joga para si. Joga para o time.
Desaparece ao abrir espaços para que outros entrem.
É o pé do rebote, da bola quebrada.
Figura indispensável.
Hoje, dia que nos reencontramos com a vitória o vi atuar como nos tempos douros.
Rápido na passagem e nos toques e preciso na marcação.
Pelo sorriso ao término da partida creio que saiu satisfeito.
Satisfeito consigo ou com a vitória. Mas satisfeito.
No dia em que o Rato assinalou três vezes, quem cadenciou o jogo foi o sempre versátil Guilherme Augusto.
ARENA VERDE 3 X 7 BARÇA
Gols: (3) Rato; (1) Dino; (2) Rogério; (1) Henrique