O Corinthians perdia para o Internacional porto-alegrense, mal havia começado a partida. No segundo lateral colorado. Alemão, na área, entre os dois zagueiros, não tomou ciência. Pane geral na defesa alvinegra e bola do jeito que deu, no canto superior direito de Cássio.
O time de Parque São Jorge precisou do gol para jogar, e jogou foi um bom jogo que fechou em dois gols para cada lado.
Até aí, tudo bem. Em campo, nos comentários televisivos e radiofônicos.
Isso, até entrar a rede. Essa meu amigo, é ecconiana. Em época de polarização, assume-se no expoente N.
O gol de empate do Corinthians veio antes dos vinte minutos. Ponte aérea da boa defesa alvinegra. Gil para Balbuena, esse para o fundo das redes. Literalmente, para o fundo das redes.
A polêmica estava formada.
O zagueiro corintiano comemorou seus gols em postura de continência. Bastou para o pessoal sem filtro entrar em ação. Em caixa alta: VERGONHA, ZAGUEIRO DO CORINTHIANS FAZ GOL, E PRESTA CONTINÊNCIA AO BOZO.
Comentário sem fundamento. Poderia pesquisar na rede. E veria que o xerife alvinegro, comemora assim desde sua primeira passagem pelo timão. Quando a polarização estava somente no Fla-Flu, no Corinthians e Palmeiras, ou em um Grenal. Em um mundo pré-Bolsonaro.
São anos de continência daquele que ficou conhecido como El General (está na mídia do clube). Referência à sua liderança na zaga.
Sua continência é democrática, apaixonada. Presta-a ao povo, à nação corintiana que clama, que lhe ama e lhe cobra. O resto é boato de hater.
Sobre Corinthians 2x2 internacional de Porto Alegre e a rede social
04.09.22