domingo, 27 de setembro de 2015

CHORÃO


20 de setembro de 2015


Quem não se lembra do célebre "fala muito" proferido por Tite contra o ranzinza Luis Felipe Scolari na semifinal do Paulistão de 2011. A frase eternizou a figura do "chorão", criatura insuportável que tem o péssimo hábito de frequentar partidas de futebol. Seja no banco ou em campo, é persona non grata
Não se contenta com nada, tudo está errado. 
Em todas a situações é a vítima.
O árbitro, a bola, o gramado.
Deus, as estrelas. Tudo.
Tudo conspira contra sua existência futebolística.
Tenho diversas teorias sobre esses sujeitos, creio que a mais polêmica seja a que melhor explique essa "birra".
São criaturas carentes.
Chorões são cínicos. Muitos mimados por avós carinhosas e treinadores leiteiros, distorcem os fatos.
Necessitam da atenção de todos, o tempo todo.
Chegam a apelar para serem escutados.
Falam com o rosto colado ao árbitro (por sinal sua vítima preferida). E sempre estão certos. Muitas vezes, fazem-me lembrar a minha esposa. Pois não erram nunca.
Nas divididas são os atletas dos "ais". Encostou o joelho dobra. 
Dão giros maravilhosos.
E como gritam.
Exigem Fair play. Mesmo quando (e isso é quase sempre) estão promovendo o mais puro teatro.
Reclamam.
Reclamam.
Reclamam, e reclamam.
Esses tais chorões reclamam tanto que, pasmem, cheguei a pedir a um árbitro conhecido que amarelasse um companheiro de equipe.
E não guardo remorso por isso.
Foi um ato digno de justiça  com todos em campo.
Árbitros. 
Pobres árbitros. 
Esses tem paciência de santo.
Os tais indivíduos não se contentam em falar.
Vão para cima dos homens do apito.
Seguram seus braços.
Querem conter os cartões.
Gostam de falar abraçados.
Gesticulam.
Uns, sinceramente, parecem que mais um pouco, desabariam em choro.
Quando estão à beira do campo, continuam olhando para o assoprador. Mas suas intenções com o pobre homem de preto pioram.
Tem a pachorra de correrem os olhos na linha lateral só para cobrarem dos árbitros saídas de bola que somente eles veem.
É uma gritaria.
Os palavrões.
Ah os palavrões! 
Não nos polpam um.
Usando um exemplo coloquial, poderíamos dizer que à beira do campo, um chorão equivale a uma briga de lavadeiras. Tamanho o barulho que esses seres promovem.
E o pior de sua natureza é a eterna afirmação: "só perdemos porque não estávamos completos".
Concordo, mas pode levar a sacola.




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Gols: (1) Alan, (1) Marcão, (1) Matheus, (1) Bruno, (1) Guilherme, (1) Rafael, (1) Nardo.
























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