sábado, 17 de outubro de 2015

OLHA AÍ, ESSE É O MEU GURI

Gerson, controlando a saída de bola na memorável Copa do Mundo de 1970.
Fonte: http://blogdoiata.com/category/materia/page/9 



Como é prazeroso ver um volante clássico. Do tipo que sabe jogar.
Um Gerson.
Joga fácil, de um futebol suave.
Joga tão fácil que traz sempre no rosto um sorriso.
Não por arrogância, mas pelo simples prazer de jogar o jogo.
O jogo que tão bem entende.
O jogo que domina.
Longe da categoria dos bons e velhos brucutus. Truculentos. Cavadores de minhocas.
Não. Esse não.
Esse flutua em campo.
Rápido.
Dizem que volante bom é aquele que joga e você não vê.
É mais uma das verdades futebolísticas.
Rouba a bola no silêncio. No vazio do pensamento do adversário.
Faz que de um lado, e dá no outro.
O campo fica pequeno.
No suave bailar.
Em jogo pegado, assume a batuta. E é do fundo que orquestra passa a ser regida.
Quando isso acontece todo o movimento harmônico do jogo se transforma.
De pegada em pegada aparecem os espaços.
Espaços em futebol, via de regra são gols.



AMIGOS DO OTACÍLIO 3 X 3 BARÇA

(1) Leandro; (1) Rato; (1) Guilherme.

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