sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

ão ão ão, Cássio é seleção

 

Goleiro Cássio  garantiu o 0 x 0 no placar Imagem: Pedro H. Tesch/AGIF

Hoje mais de quarenta milhões de brasileiros e o lado tricolor de Porto-Alegre cantam a uma só voz.

Ão, ão, ão. Cássio é seleção.

O ídolo de Parque São Jorge, que reconhecemos, não vive sua melhor fase. Na noite de 25 de fevereiro de 2021, foi decisivo para o octacampeonato do Flamengo. Foi impecável. E quando não conseguiu parar o Internacional, eis que a sorte rubro-negra e a trave lhe ajudaram.

A sorte de campeão. Palavras do próprio Abel Braga ao término do massacre do Morumbi há algumas semanas atrás.

Luciano, durante cem minutos teve aos olhos colorados, dos torcedores mais apaixonados, um busto. Não, uma estátua digna de Romário e o Rei Pelé, a ser erigida na entrada principal do Gigante da Beira Rio. A ficar eternamente diante do Guaíba. 

Até rumores de sua contratação milionário e vitalícia, rondavam as redes sociais.

O Inter tinha o seu herói.

Estava tudo encaminhado.

Mas, o Corinthians furou o script.

Se segurou. Cássio, tão questionado. Segurou o que pode.  E viu atleta a atleta, extenuados, desabarem a sua frente as cinquenta e três minutos do segundo tempo.

Cássio, pegou até pensamento.

Foi o algoz da noite. O herói rubro-negro.

Enquanto isso, no Morumbi, alguns aparelhos celulares, garantiam bolinhos de tensão.

Não gritaram.

Mas sabem que deveriam.

Ão, ão, ão. Cássio é seleção.

 





 

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